Continuando meu balanço do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em sua 48ª edição, vi ainda:
– Quintal (curta de André Novais Oliveira, MG) – Adorei o curta, considerado o melhor pelo júri, além do prêmio para a atriz. Uma viagem maluca num quintal de Contagem diverte e intriga.
– Afonso é uma Brazza (curta de Naji Sidki e James Gama, DF, foto) – Ótimo documentário sobre o dublê de cineasta e bombeiro, morto em 2003 e que fez, a partir do Gama, uma produção de cinema trash da maior importância para a cultura da nossa cidade. Ganhou prêmios também.
– Big Jato (longa de Cláudio Assis, PE) – Primeiro filme que gosto do diretor. Ganhou o prêmio de melhor do festival, além de vários outros, inclusive para Matheus Nachtergaele, que faz o duplo papel principal dos gêmeos. Baseado em obra de Xico Sá, tem em comum com “O outro lado do paraíso” o ponto de vista do menino sobre o pai. As semelhanças param por aí. Mas “Big Jato” traça um forte painel de uma pequena cidade, com vidas miúdas em busca de horizontes.
– Até que a casa caia (longa de Mauro Giuntini, DF) – Por fim, o filme de encerramento da mostra, fora de competição, é uma comédia dramática sobre um casal que se separa, mas continua morando junto. Com Marat Descartes e Virgínia Cavendish em boas interpretações, trabalha bem as dificuldades da separação, as diferenças entre homem e mulher ao lidar com o fim do amor, além de tocar em questões éticas, a partir da história do professor idealista que se envolve com esquemas de propina.
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