Por mais que a História seja feita por movimentos coletivos, fica claro, no filme Zuzu Angel, como uma pessoa pode fazer a diferença. Uma mulher, no caso. A trajetória da mãe do militante Stuart Angel, torturado, morto e cujo corpo foi jogado ao mar pela repressão nos anos 70, revela a luta movida pelo amor. Zuzu não esperou, não se deteve nem diante das maiores ameaças – por isso foi morta num acidente falsificado pelas mesmas forças que fizeram desaparecer seu filho. O filme de Sérgio Rezende é sóbrio, não escorrega para o dramalhão, não tergiversa. E Patrícia Pillar tem seu maior momento como atriz. Além de linda, em seus 42 anos, passa toda a dor e toda a força daquela mulher. Pura emoção. Um belo trabalho.
Beijinhos!

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