Meu escritor predileto é Philip Roth. Judeu americano, autor de clássicos contemporâneos, como Pastoral americana, O teatro de Sabbath, Patrimônio, Casei com um comunista e Complô contra a América, entre tantos e tantos outros (tudo dele é soberbo), ele tem a capacidade de ser fluente (até loquaz) e profundo, sem perder a ironia, a acidez. Bom, chega de elogios. Qual não foi minha surpresa (e alegria) ao receber o lançamento de mais uma obra sua em português, O animal agonizante, de 2001, uma novela curta em que estão de volta algumas de suas obsessões, como o amor, o sexo, a velhice e o câncer. No livro, Roth traz reedita um personagem seu de O seio e O professor do desejo, David Kepesh, agora velho e apaixonado por uma belíssima jovem, que o deixa obcecado, doente de amor, e ao mesmo tempo confrontado com o tempo e a morte. Sensacional. Ele é bom demais.
Beijos, amigos!
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