A morte de Bussunda na véspera do jogo do Brasil contra a Austrália, durante a Copa do Mundo, me lembrou demais a do Roberto Drummond, na véspera da partida contra a Inglaterra, no Mundial de 2002. Nos dois casos, eu estava (estou) trabalhando, justamente nesta cobertura, e tenho que jogar a emoção pessoal para debaixo do tapete. Os dois amavam o futebol e acompanhavam com paixão o Brasil na Copa. Morreram do coração, ataques fulminantes. Roberto era um grande escritor, um cronista popular e meu amigo. Bussunda era um grande humorista, uma pessoa inteligente e sensível. E muito, muito engraçado. Sem ele, dificilmente os cassetas continuarão tão interessantes. Deixa muita gente órfã.
Beijos e inté!
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