Hoje teve a estréia do Brasil na Copa, fica difícil falar de outro assunto que não futebol, mas vale mudar de prosa para registrar a morte do escritor Wander Pirolli, no sábado, dia 3 de junho. Para nós, mineiros e jornalistas, Pirolli tem significado talvez até maior. Tinha um grande texto, exercitado na labuta diária da redação. Uma leitura acuradíssima da realidade. As crianças ele encantou com livros incríveis como O menino e o pinto do menino e A mãe e o filho da mãe. Para os adultos, sua escrita era forte, intensa, vigorosa. Seu livro Minha bela putana confesso que só fui ler recentemente, em reedição. É sensacional. Ele foi meu “colega” na coleção BH – A cidade de cada um, na qual lancei o Fafich e ele, Lagoinha. Eram contos curtos sobre a região onde nasceu e viveu, e onde os contrates sociais serviram para ele falar com alma sobre o ser humano. Figura doce, Wander Pirolli me honrou com sua presença no lançamento do Fafich – a foto do nosso encontro inesquecível está no meu site, no capítulo das fotos, claro.
Beijos e boa Copa!