Achados e perdidos segue aquela boa linhagem de filmes noir brasileiros. Dirigida por José Joffily, que adaptou uma história de Luiz Alfredo Garcia-Roza, a produção tem o clima de thriller ambientado numa Copacabana sombria, habitada por tipos perigosos e suspeitos. O texto é muito bom, com referências a fantasmas da ditadura e suas heranças malditas. Interpretações de alto nível – à frente Antonio Fagundes, no papel de um ex-delegado rendido às próprias culpas. A experiência de Zezé Polessa e a juventude de Juliana Knust se equilibram bem para completar um triângulo marcado por sexo e morte.
Beijos e boa semana!

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