Pude ver, no Festival Internacional de Cinema de Brasília, o longa Antônia, de Tata Amaral, que deu origem à série televisiva que estréia na próxima sexta, na Globo. O filme tem muitas qualidades e um defeito chato: a câmera nervosa, que simula realidade e tensão. Não sei se alguém gosta daquele treme-treme – eu não. Quanto aos méritos, são muitos: a história das quatro meninas de uma periferia paulista, que lutam para realizar o sonho de cantar, esbarra na violência e nas mesmas restrições que a população mais pobre do país; as atrizes são lindas e cantam maravilhosamente; a música é ótima, a ambientação, perfeita. Parece uma versão paulista de Cidade de Deus, no bom sentido.
Beijos!