O bom de não trabalhar mais em redação, já disse isso aqui, é poder ler e comentar livros que não são lançamentos – mas são bons do mesmo jeito.
Acabo de ler um velho e um novo.
O velho: O Físico, de Noah Gordon, que narra a saga de um barbeiro-cirurgião inglês em sua procura por conhecimentos que o ajudassem a salvar vidas. Médico vocacionado quando o Ocidente não tinha quase nenhum avanço científico, ele empreende uma viagem longa e perigosa até o Oriente, mais precisamente a Ispahan, na Pérsia, onde terá que se passar por judeu para estudar com Ibn-Sina, ou Avicena, como ficou conhecido pelos ocidentais o mais importante médico da época.
O período é o século XI, retratado com riqueza de detalhes históricos, ensinamentos científicos, aventuras, romance, personagens envolventes, um protagonista apaixonante, enfim todos os ingredientes de uma leitura que te captura e não te larga mais.
Tem vários problemas de tradução, inclusive no título, que deveria ser O Médico. Mas a gente supera isso.
Do novo falo no próximo post.
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