O carnaval passou, o Oscar passou, e ainda fiquei devendo comentário sobre o filme Operação Sombra: Jack Ryan, que seria a primeira aventura do agente da CIA criado por Tom Clancy e protagonista de aventuras em Caçada ao Outubro Vermelho e Jogos Patrióticos.
Aqui interpretado por Chris Pine (o jovem Kirk da versão mais recente de Jornada nas Estrelas), o personagem que já foi de Harrison Ford e Alec Baldwin está em início de carreira, seduzido pelo patriotismo pós-11 de Setembro e pela liderança do “mestre” Kevin Costner.
Ele acaba entrando para a CIA e emprestando a ela não apenas seu amor à pátria como sua inteligência brilhante. Acaba envolvido num caso complicado em que a Rússia ameaça reeditar a Guerra Fria por meio de um ataque terrorista aos Estados Unidos. Acaba também envolvendo sua mulher (Keira Knightley) e enfrentando o próprio diretor do filme, Kenneth Branagh.
Apesar dos recentes enfrentamentos entre Ocidente e russos, com a invasão da Crimeia e a Ucrânia no centro de um possível conflito, a trama do filme soa fora de época e de propósito. Tudo parece artificial e forçado. As cenas de ação não compensam a falta de sentido. Vale somente pra fãs apaixonados. E eu não sou tanto…
Beijus!
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