Todo mundo leu, menos eu. Todo mundo viu no cinema, ou no filme sueco (eu) ou no norte-americano, com o 007 fazendo papel de Mikael Blomkvist (menos eu).
Pra encurtar a história, finalmente abracei “Os homens que não amavam as mulheres”, do sueco Stieg Larsson, que morreu logo ao entregar a trilogia aos seus editores. Tinha só 50 anos e agora sua biografia é que faz sucesso nas livrarias. Ainda chego lá (na biografia dele, gente, não no sucesso nas livrarias…).
Claro que o livro é ótimo, um thriller de mais de 500 páginas no qual não se recupera o fôlego com facilidade, porque ele não te deixa parar de ler.
Os dois protagonistas são apaixonantes, tanto Mikael, o jornalista econômico idealista, que tem entre suas preocupações o humanitarismo e a ética, coisa rara por estas épocas, quanto Lisbeth Salander, a hacker raquítica que o ajuda nas investigações e com quem ele se envolve.
Entre denúncias contra grandes grupos de especuladores, mafiosos, sádicos e serial killers, histórias do passado nazista e de um presente sombrio, Stieg Larsson abre ao leitor um mundo de paixões e eu, tardiamente, sou a apaixonada da vez.
Logo logo leio os outros dois e dou notícias.
Beijocas!
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