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Outro que não empolgou foi o thriller O preço da traição, em que Julianne Moore (D) desconfia da traição de Liam Neeson e, para tirar a história a limpo, contrata uma prostituta, Amanda Seyfried (E), para seduzi-lo e pôr à prova sua fidelidade. É claro que é um jogo de aparências, porque de cara fica claro quem seduz quem: a bela Chloe, que dá o título original ao filme, pretende envolver mulher, marido, filho, todos, porque está com fixada pela coroa charmosa.

O diretor Atom Egoyan não consegue contornar as deficiências de um roteiro marcado por obviedade e previsibilidade. Pretensioso no arremedo de erotismo sem elan, O preço da traição vale apenas pela presença desses dois grandes intérpretes, Julianne Moore e Liam Neeson, capazes de dar alguma veracidade aos conflitos e impasses de gente madura, mesmo numa trama improvável e de situações forçadas.

Beijus!