Estivemos ontem à noite no Centro Comunitário da UnB, uma grande tenda prazerosa para shows, mas de acústica deficiente. O Festival Internacional de Música de Brasília começou ontem com um encontro entre brasileiros e franceses. Marcado para as 19h, o evento começou às 20h com Luiz Melodia, que animou a plateia com clássicos de sua obra. Antes de se despedir, ele fez dueto com a francesa Jeanne Cherhal, segunda atração da noite – e uma das melhores. Ela cantou e tocou com verve. Ao lado de sua ótima banda, mandou ver num rock contemporâneo dançante e bem interpretado. Depois, vieram a paulista Isca de Polícia e a francesa Spleen, que deixaram o pique cair. Com as seguidas demoras nas trocas de cenário e equipamento, o festival ralentou tanto que, quando Arnaldo Antunes e Edgar Scandurra, os mais aguardados da noite, entraram, já era mais de meia-noite de terça-feira. Vi a abertura e me mandei. Não fiquei pra conferir o francês Bertignac, que encerraria a primeira noite.
Hoje tem Sandra Nkaké e Ana Cañas, Thierry Streler e Móveis Coloniais de Acaju, mas acho que não terei saúde pra rebater.
Beijocas!
Posts recomendadosVer Todos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre
Meu mais novo amigo de infância