Ando muito parada nos comentários literários porque, no final do ano, comecei a ler o romance Os filhos da meia-noite, de Salman Rushdie, e não consegui terminá-lo até hoje. Não que seja ruim, pelo contrário. O problema é que é longo (600 páginas) e tive, nesse meio tempo, que fazer mudança e outros probleminhas. Então, precisei interromper sua leitura algumas vezes. Uma foi para ler rapidinho um romance já de alguns anos atrás, A mulher que escreveu a bíblia, de Moacyr Scliar, uma delícia. Inteligente, bem-humorado, usa bem as informações bíblicas para traçar um retrato de época cuja principal marca é a acuidade para uma visão da mulher, coisa rara entre homens. A personagem, sensacional, convive com o Rei Salomão e vivencia mil aventuras, inclusive no plano filosófico. Não à toa, ganhou o Prêmio Jabuti de 2000.
Um beijão em todos!