Outro destaque no Festival de Brasília foi o longa Batismo de sangue, de Helvécio Ratton, baseado no livro homônimo de Frei Betto, sobre a militância de dominicanos contra a ditadura militar. Forte, importante como denúncia, mas também como cinema, com interpretações vigorosas do elenco mineiro (em sua maioria), puxado por Jorge Emil, Daniel de Oliveira e Marku Ribas, e também nacional (destaque para Caio Blat e Cássio Gabus Mendes). Em que pese a violência às vezes excessiva nas cenas de tortura, trata-se de um importante momento histórico do país resgatado com a força narrativa de um grande diretor.
Beijos!
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