Pronto, acabei a Trilogia Millennium, do Stieg Larsson, que levei três anos pra conhecer e dois meses pra sorver. Os livros de mais de 600 páginas cada – “Os homens que não amavam as mulheres”, “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar” – são tão bons que a gente acaba viciando. Quando termina, quer mais. Fica pensando: e se ele não tivesse morrido tão novo, aos 50 anos, ao entregar os três livros à editora?
Claro, não falta história. O terceiro é um pouco mais dependente do segundo, uma continuação. O primeiro não. De qualquer maneira, pela amplitude da temática, haveria material para muitas histórias ainda a serem contadas. E o escritor sueco tinha conhecimentos e ideias sem fim.
Vai da guerra fria e do serviço serviço secreto, com seus espiões e atividades clandestinas, à violência contra a mulher, à violência do sistema, à crise do jornalismo (a passagem dentro de um grande jornal em dúvida entre demitir pessoal ou se renovar é antológica!). Fala de amor e de sexo, de relação e de amizade, de inteligência e de talento.
Bom, acabou. Vi o filme sueco baseado no primeiro livro, mas não vi o norte-americano nem os outros que fizeram. Agora é assistir o que tem pra assistir e lembrar com saudade. Outros livros nos esperam!
Beijão!
Posts recomendadosVer Todos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre
Meu mais novo amigo de infância