No intervalo entre o primeiro e o segundo livro da trilogia Millenium, de Stieg Larsson, li o policial “Fantasma”, do brasileiro Luiz Alfredo Garcia-Roza, mais uma ótima aventura do delegado Espinosa, lotado em Copacabana e morador no bairro Peixoto.
Desta vez, as personagens principais são uma moradora de rua, Princesa, e seu amigo vigia de obra, Isaías.
Após o assassinato de um suposto estrangeiro numa calçada próxima à delegacia de Espinosa, ele passa a travar conversas meio absurdas com a moradora de rua, obesa, meio delirante, que testemunhou o crime mas não sabe dizer ao certo o que houve.
Com uma investigação calcada mais no feeling do delegado do que em fatos e dados concretos, a polícia leva meses até deslindar o papel de cada um na trama, inclusive o de uma linda mulher misteriosa que aparece do nada para resgatar o defunto e passar a perna no delegado.
Curto, rápido, curioso, o livro consome poucas horas de leitura, distrai e descansa. Como todo bom policial de Garcia-Roza.
Beijings!
Posts recomendadosVer Todos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre
Meu mais novo amigo de infância