Foto: Divulgação

Confusão urbana, suburbana e rural, de Paulo Moura, foi um marco na música instrumental brasileira. No tempo em que os instrumentistas eram vistos como meros acompanhantes de cantores e cantoras, no tempo em que a “cozinha” desempenhava papel secundário no sucesso dos artistas, Paulo Moura apresentou uma obra protagonista, magna, encantadora. Eram meados dos anos 70 (1976) e ele já havia percorrido uma trajetória iluminada na MPB e fora do Brasil.
Paulo Moura morreu ontem (12/7/10) e deixou enlutados os que o ouviram em shows inesquecíveis – no meu caso, em Belo Horizonte e em Brasília, mais recentemente no Clube do Choro – ou em discos antológicos. Quantas parcerias inspiradas!, como as que fez com Raphael Rabello, João Donato, Clara Sverner, Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas e tantos outros ao longo de seus 77 anos de vida vivida com arte.
Ele agora descansa em paz, enquanto nós ficamos ouvindo suas maravilhas…

Beijocas!

1 thoughts on “Paulo Moura

  1. Cometaon says:

    Oi Clarinha,
    nossa, ainda não mandei o cometa.
    Farei isso.

    Ontem ao saber da morte de Paulo Moura me lembrei de um momento mágico em 1971, no Festival de Inverno de Ouro Preto. Numa madrugada, quase manhã, e surge de longe um som. Subindo a ladeira da rua São José. A gente estava na praça Tiradentes.
    Bom, escrevi essa história e tá no bog do Cometa.
    se quiser ler: http://cometaon.blogspot.com/2010/07/paulo-moura-um-som-sobe-ladeira-em-ouro.html

    beijos,
    Marcelo

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