Não é muito a cara daqueles textos do Paul Auster no Caderno vermelho que tanto Belchior quanto Vanusa tenham voltado à mídia concomitantemente? Ele, após suposto sumiço, que mais parece lobby dos credores bancado pelo Fantástico e a equipe da Globo, que aproveitou para criar uma seção de Por Onde Anda. Ela, no constrangedor episódio da pala no Hino Nacional, algo tão triste que só rindo (para citar a Inês Pedrosa citando Padre Antônio Vieira).
Pois é, para quem não se lembra, Vanusa, quando ainda sofria a separação de Antônio Marcos (Toninho on the rocks e O homem de Nazaré, para maiores de 40), gravou o jovem Belchior em Paralelas (“Sou eu, sou eu, sou eu… No Corcovado, quem abre os braços sou eu!”). E agora, paralelizam novamente…
De saudade do menestrel cearense, pus pra tocar o CD que ele fez com o violonista mineiro Gilvan de Oliveira, em parceria com gente do PT e gravado ao vivo em BH. Coletânea de maravilhas da criação de Belchior, com faixas antigonas ao lado de outras mais novas e arranjos tocantes do instrumentista fera – lindo, lindo.
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