Acompanho a saga dos macacos desde a primeira sequência de filmes, nos anos 1970, e depois, com a série televisiva baseada na do cinema. Agora, tenho gostado dessa nova versão, protagonizada por César, o primeiro símio falante. O segundo filme, “Planeta dos Macacos 2 – O confronto”, mantém a linha de ação e inteligência do primeiro, “Origens”, que reinventa as explicações para o futuro em que a Terra passa a ser dominada por símios, com os humanos em segundo plano.
Para quem seguia a série original, é interessante a abordagem científica dessas novas edições. Nos primeiros filmes, a explicação era um paradoxo: os macacos ficaram inteligentes depois que um macaquinho filho de cientistas do futuro nasceu no passado, graças a uma viagem no tempo. Ora, eles eram descendentes de si próprios… Agora, com a justificativa de serem frutos de experiências com drogas que potencializam a inteligência, a razão se restabelece.
Com efeitos incríveis e um roteiro bastante coerente, “O confronto” garante diversão e reflexão. Afinal, comprova que não há espécies de heróis e vilões, e sim bons e maus dos dois lados. A união entre os tolerantes é a única via para salvar a humanidade – e a “simiedade”.
Bjs!
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