Esses dias foram de tristeza e apreensão. No sábado, fiquei sabendo da morte do Marcelinho Rios, um bom amigo, jornalista sério e competente, amigo alegre e divertido, um companheirão. Em meio à tristeza, me avisam que meu querido amigo Du sofreu um enfarte e estava no CTI. Preocupadíssima com seu estado de saúde, me tranquilizei um pouco ao conseguir falar com ele, domingo e segunda, e ouvir sua voz animada e disposta a lutar pela vida.
Ainda na segunda, foi a vez de prantear Armando Nogueira, um profissional tão importante para a história recente do Brasil no jornalismo quanto nas letras. Amante da informação correta, da ética, de artes como o futebol, das palavras justas e belas, Armando Nogueira mudou a face da imprensa nacional e da crônica esportiva.
Pessoalmente, tive uma experiência gratificante com ele, que me recebeu em seu programa (foto) no SporTV, em 2005, quando eu lancei meu Segunda divisão. Foi atencioso, curioso, delicado, respeitoso, me tratou como a uma igual, sem me conhecer, e dedicou (pra mim honrosos) elogios ao meu romance.
Vai fazer falta, o pássaro poeta.
Beijos!
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