Ainda em Lençóis. Hoje o passeio foi de lancha pelo Rio Preguiça, e mais uma sucessão de maravilhas. Paisagem estonteante, natureza exuberante, pequenas dunas no caminho, buritis, babaçu, vegetação litorânea vibrante. Contrastes entre verdes, azuis profundos, areias brancas. Em determinado ponto, descemos na beira do rio, atravessamos um areal e vamos à praia no mar oceano, aquele.
Nesse meio tempo, acabei de ler o livro Cebollita Maradona, de Francisco Cornejo, o primeiro treinador do craque argentino, que o descobriu quando Dieguito tinha oito anos e foi com ele até os 14, num time infantil do Argentinos Juniors chamado os Cebollitas. Muito legal saber o início de tudo, como já era genial desde sempre, as jogadas que o imortalizariam em Copas do Mundo sendo testadas por uma criança. O único problema do livro (editado em 2000 na Argentina, sem tradução para o português) é a vã tentativa de don Francis de provar que Maradona foi o maior jogador de todos os tempos. A tosca comparação que faz com Pelé não convence ninguém – a não ser seus compatriotas, o que é natural.
Beijos mis!
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