Enquanto nós, aqui de Brasília, aguardamos o início do Festival de Cinema (o nacional, que começa na próxima terça, porque o internacional acabou de acabar), fui conferir o novo Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona, mais uma daquelas tramas em que o cineasta nova-iorquino mergulha no caldeirão desejos, paixões e incertezas do amor. Aqui, não se trata de triângulo amoroso, mas de uma forma geométrica indescritível, na qual personagens encantadores são jogados quando duas amigas americanas vão passar um verão na capital catalã. Lá conhecem um charmoso pintor espanhol, sua ex-mulher desequilibrada e outras figuras, e se envolvem e se questionam apaixonadamente. À moda de clássicos como Bergman, eterna influência, os personagens são enrodilhados pelos próprios sentimentos, numa ciranda da qual ninguém está livre. Liberdade, afinal, o que seria?
Beijos!
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