No tribunal de meu pai, de Isaac Bashevis Singer, foi minha principal leitura de férias. Terminei hoje. Compilação de crônicas escritas pelo grande escritor, reúne histórias do povo judeu a partir do ponto de vista de um menino. Autobiográficas, as narrativas curtas descrevem como viviam judeus poloneses no início do século 20. Filho de um rabino pouco importante na comunidade, o pequeno observador relata litígios, costumes, dúvidas religiosas e existenciais, tendo tudo como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial e as desditas que seu povo sofria com a diáspora e as dificuldades de adaptação ao mundo. Um livro ao mesmo tempo leve e profundo, que se lê apreciando a saborosa escrita de um autor não à toa premiado como Nobel.
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