Andei ocupada com a finalização do meu novo livro, o Catraca inoperante, de crônicas (lançamentos em 11 de abril, no Bar Brahma, em Brasília, e 16 de abril, no Café com Letras, em BH), mas nem por isso deixei de terminar o quarto e último volume da série do Elio Gaspari sobre Geisel e Golbery, A ditadura encurralada. Que novamente me prendeu do início ao fim, como havia acontecido com os três primeiros volumes da série. O único problema é que dá vontade de ler um quinto volume, agora sobre o governo Figueiredo. Soube que o jornalista prometeu o livro, mas ele ainda não existe. Vou pesquisar pra saber o que rola.
Depois dele finalizei a leitura de um livrinho de bolso que tenho há anos e vinha lendo bem devagarinho, pra não gastar. Trata-se de Histórias de amor, de Adolfo Bioy Casares (Ed. L&PM). Confesso que nunca tinha lido esse autor argentino, amigo de Jorge Luis Borges. Que gigante! Que literatura mais sofisticada, envolvente, profunda, ácida, irônica, fluente… Me faltam adjetivos para qualificar o que escreve o Bioy Casares. Me lembrou Machado de Assis, Eça de Queirós, esses superlativos da literatura mundial.
Os contos tratam todos das relações amorosas, de traição, sedução, da alma de homens e mulheres. Como escreve bem! Como mergulha nos grandes e pequenos sentimentos, nos grandes e pequenos gestos. Só lendo.
Beijos!
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