Morando fora de Minas há quase oito anos, nem sempre posso acompanhar todas as estreias dos amigos e dos grandes artistas que deixei na terrinha, por isso não assisti às últimas montagens do Galpão. Na verdade, ficaram faltando Till, a saga de um herói torto e Tio Vânia. Este último ainda não consegui, mas o penúltimo pude finalmente conferir, na tarde de domingo, no Palácio das Artes, em BH, pela Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.
Que felicidade reencontrar a trupe que assisti nascer lá naqueles anos 1980, quando fazer teatro era ainda ato heroico de resistência e amor! E como foi bom revê-los em plena forma, tanto artística quanto de energia criadora, sonhadora, popular, crítica, alegre, instigante…
Em cena, Inês Peixoto, Chico Pelúcio, Antônio Edson, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Simone Ordones, Arildo de Barros, Lydia del Picchia e Beto Franco, visitando mitos medievais com as devidas pitadas de brasilidade, deram o costumeiro show que as plateias de toda parte de acostumaram a aplaudir, felizes e recompensadas. Como eu, ao sair do teatro.
Beijos!
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