Amigos do meu blog, desculpem-me tamanha ausência. Saí de férias e estou viajando pela Bahia de bicicleta (pode acompanhar no blog do www.dapedal.org), mas antes já me estressei para poder sair.

Estou devendo dois comentários: um sobre o excelente novo romance de Philip Roth, Indignação (Cia. das Letras), a história de um menino americano judeu, no início dos anos 50, que tenta escapar da Guerra da Coreia tornando-se o melhor aluno de uma universidade, mas acaba esbarrando em várias dificuldades, na relação com a direção da escola, com uma namoradinha, com os pais – a questão da discriminação forte e presente em tudo.

O segundo é o belo e forte O filho eterno, de Cristóvão Tezza (Record), não à toa papador de todos os principais prêmios literários do ano passado.Narra as dificuldades de um pai desde que nasce seu filho com síndrome de Down, sua luta pela aceitação de si mesmo, mais até do que da criança.

Dois grandes romances de escritores que trabalham diversas questões com profundidade e radicalidade, além de extremamente bem escritos.

Beijos em todos!