Ok, o filme é uma sucessão de disparates, mas quando a gente vê o “prêmio Nobel da Paz” Barack Obama doidinho para começar nova guerra no Oriente Médio, as improbabilidades de “O ataque” até que não soam tão malucas assim. Terroristas invadem a Casa Branca para atacar o presidente negro e pacifista e, no caminho, saem detonando um dos maiores símbolos da grande democracia norte-americana. Mas quem está por trás de tudo? Árabes muçulmanos xiitas fundamentalistas exóticos e fora de si? Não!!! A indústria armamentista, é elementar…

Gosto desse tipo de filme de Roland Emerich, como “Independence day” e “O dia depois de amanhã”. São cheios de situações mirabolantes e estapafúrdias, efeitos incríveis (sempre detonando a Casa Branca e outros ícones da cultura dos irmãos do Norte), tramas melodramáticas correndo por fora, heróis humanos em busca de redenção… Ideológicos até não poder mais, mas bem feitos.

Aqui, Channing Tatum tenta se tornar agente especial de proteção ao presidente dos Estados Unidos (Jamie Foxx), mesmo com um passado de nunca levar nada adiante, pai distraído, profissional mais ou menos em tudo que faz. O destino o coloca, a ele e à filha (um projetinho de heroína bem simpática, vivido por Joey King) no caminho dos bandidos, chefiados pelo sempre ótimo James Woods, e só lhes resta defender o presidente, a nação, a democracia, a paz…

Ó, se você tem engulhos com essas coisas, não vá; eu me diverti.

Beijocos!