Acabo de voltar do espetáculo Ímã, do Grupo Corpo. Solar, alegre, vibrante, o trabalho, sobre música de Domenico, Kassin e Moreno, diverge frontalmente do anterior, Breu, sobre música de Lenine. Se o anterior era sombrio e pesado, este agora fala de encontro, festa, celebração. Corpos e cores se relacionam com prazer, ora harmoniosa, ora espinhosamente, como deve ser. Mas a cor é a base (ao contrário do anterior, calcado no preto que lhe dava nome). Maravilhosa, como sempre, a criação de Rodrigo Pederneiras (coreógrafo) e toda sua equipe, o que inclui, logicamente, figurinos, cenografia, iluminação etc.
Detalhe: o primeiro ato foi com Bach, outra belíssima criação do Corpo, com a música genial que Marco Antônio Guimarães, do Uakti, compôs sobre a obra de Johann Sebastian.
Programa completo!
Beijos!
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