Por mais que a crítica especializada incense “Era uma vez em Nova York”, de James Gray, o que vi foi um filme importante e bonito, mas que me cansou. Achei o ritmo entediante; a sucessão de malsucedidos que transformam a vida da protagonista um inferno não tem fim e não sustenta a empatia com a dor dela.

Por mais que Marion Cotillard (foto) seja um espetáculo e justifique, sozinha, todo o filme. Linda e uma atriz espetacular.

Bonito pela ambientação nos Estados Unidos dos anos 1920, com uma Nova York glamourosa mesmo na quebradeira. Pela moda atraente que envolvia aquelas mulheres. Triste e importante por retratar a exploração sexual de uma mulher feita escrava de um homem e de um sistema perversos. Denúncia, sofrimento, interpretações… e um filme chato. Cansei.

Beijos!