Morte na família me levou a Muriaé depois de três anos e meio. A última vez havia sido ainda com Papai vivo. Seis horas de carro de Belo Horizonte a Muriaé, passando pelo caminho mais curto – Ouro Preto, Mariana, Ponte Nova, Viçosa, Ervália, Muriaé.
Como rever as paisagens de Minas faz bem às retinas cansadas. Mesmo após namoro e paixão com cerrado e planalto, nada como as montanhas, as curvas dos rios e os verdejante da mata para matar a saudade de uma paisagem que conforta e alegra, que ajuda a assentar no peito o coração cansado de disparar.
Renovada, volto à rotina plana do horizonte aberto. Com a lembrança calorosa do calor muriaeense, do ar quente envolvente e confortante. E suarente, como não?